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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Em prisão domiciliar, José Dirceu defende rearticulação do PT para sobreviver ao escândalo Petrobras



Da casa alugada em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde novembro, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP) tem acompanhado com atenção as investigações da operação Lava Jato, sobre o esquema de corrupção na Petrobras. 
Dois anos após ser condenado por envolvimento no esquema do mensalão - ele passou um ano preso e sua expectativa é ingressar no regime aberto ainda neste ano -, o petista tem recebido frequentes visitas de parlamentares e dirigentes do PT para discutir os rumos do partido. A estes interlocutores, Dirceu repete que o PT, partido que ajudou a fundar em 1980, precisa se rearticular para sobreviver à crise vivenciada desde que começaram a explodir denúncias contra a petroleira. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Dirceu teme que a crise seja "a pá de cal" sobre imagem da sigla.
Dirceu critica também a política econômica de Dilma Rousseff. Na última sexta-feira (6), texto publicado em seu blog questionou declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Manter o câmbio valorizado apesar da entrada crescente de dólares no país é inviabilizar nossa indústria", defendeu.
"O que o Brasil precisa urgentemente, de uma vez por todas, é de uma reforma tributária e aprofundar as mudanças iniciadas na educação, fazendo uma verdadeira revolução educacional e científica. Sem essa de cair no conto de despertar o instinto animal dos empresários num mundo onde o poder de fato é exercido pelo grande capital financeiro. Desvalorizar o câmbio, antes que seja tarde, é o mínimo que se espera nesse momento de ajuste fiscal e crescimento zero", criticou.
No final de janeiro, o ex-ministro já havia publicado outro artigo onde afirmou que o Brasil ˜caminha para uma recessão" e disse ainda que o "aumento de impostos" havia sido anunciado "num pacotaço" pelo ministro da Fazenda. "Só noticias ruins", alfinetou.
Implicação do ex-ministro
O ex-ministro é um dos citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em janeiro, a Justiça determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário da empresa JD Consultoria, pertencente a Dirceu e a seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Os documentos obtidos na investigação revelam que a empresa recebeu quase R$ 4 milhões de três empreiteiras denunciadas no esquema de corrupção - UTC, OAS e Galvão Engenharia.

Em nota à imprensa, Dirceu afirmou na época que a atividade da JD Consultoria "não tem qualquer relação com os contratos investigados na Operação Lava Jato". O ex-ministro disse ainda que "os contratos com as construtoras Galvão Engenharia, OAS e UTC, questionados pela Justiça do Paraná, foram cumpridos integralmente com o objetivo de assessorá-las em negócios fora do Brasil".
http://portalgilbertosilva.com.br/

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