Seis lugares para curtir o carnaval em Olinda
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No carnaval de Olinda, a Rua Prudente de Morais é conhecida por ser o melhor point para paquerar. “As pessoas que mais cultivam o corpo e cuidam da aparência são encontradas por aqui. A impressão é que elas se prepararam o ano todo para isso, para serem alvo de desejo durante o carnaval”, analisou o folião Igor Sá, 21. “Dá para perceber que muitas pessoas vão para paquerar, porque eles ficam parados no mesmo lugar, vendo quem passa. Parecem pescadores com uma rede armada, vendo o que cai.” Até o ano passado, a Prudente era o local onde a maioria dos camarotes particulares, hoje proibidos, se encontravam.
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Uma encruzilhada com um turbilhão de pessoas passando em todos os sentidos. Nos Quatro Cantos tudo acontece ao mesmo tempo agora. A temperatura aumenta com a enorme quantidade de blocos a toda hora. “Para aumentar a loucura, ainda há as pessoas que ficam paradas, no meio do caminho”, descreve Rafael Pereira, 29, morador da Cidade Alta. “A energia é muito grande. É lindo ver os melhores maestros e músicos, como os da Pitombeira e o da Ceroula, dando o melhor deles sempre que passam lá.”
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Assim como os Quatro Cantos, a praça em frente ao Palácio dos Governadores é conhecida por estar no itinerário de quase todos os blocos. Mas se o interesse é acompanhar os blocos, o local leva uma vantagem em relação à famosa encruzilhada. É comum as orquestras pararem no local e os foliões fazerem saudações emocionantes. “É um lugar de exibição. Todo mundo sabe que é ali que as emissoras colocam suas câmeras, então os blocos capricham muito. Todos tocam os melhores frevos nos Quatro Cantos, pela tradição do carnaval, e na prefeitura por causa da vitrine”, explicou uma das fundadoras do D’Brek, Edna Blau Muniz,52.
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A Rua Treze de Maio, especialmente o espaço em frente ao Museu de Arte de Contemporânea (Mac) da cidade, se tornou um point especial para a classe LGBT. A Rua traz consigo um histórico de rebeldia, já que expressava a liberdade na orientação sexual de seus frequentadores nos carnavais de tempos de preconceito e conservadorismo. Associado à comunidade gay há pelo menos 20 anos, é a rua onde o carnaval vai até mais tarde. Quem passear pelas ruas da Cidade Alta quando as casas estiverem fechadas e os blocos recolhidos, pode se surpreender quando passar pela antiga licoteria e avistar a rua em plena festa.
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O Alto da Sé é a melhor escolha para quem quer fugir um pouco das multidões e dar uma relaxada. Lá também é possível ver as fantasias criativas dos foliões com a vantagem de ter espaços vazios para ocupar, algo difícil de encontrar nos outros pontos durante o dia. Comer e beber com um pouco mais de tranquilidade também é um atrativo. Por isso, muitos foliões enfrentam a Ladeira da Misericórdia para descansar entre a passagem de um bloco e outro. No domigo de carnaval, a Sé recebe um dos concorridos blocos de Olinda, o Enquanto Isso na Sala de Justiça, que traz uma legião de super-heróis de todas as idades. Um programa imperdível, indicado para toda a família.
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O Mercado da Ribeira, apesar de sempre muito cheio, é uma alternativa para quem quer ver os blocos passarem em segurança. Mais parece um grande quintal do carnaval olindense, permitindo que as orquestras sejam vistas com tranquilidade. Em vez de ser levado pelo bloco, quem fica na Ribeira enfrenta somente o movimento de quem sai e entra no local. É o melhor lugar para grupos que levam a própria bebida em seus isopores.
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