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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Agricultores de Nazarezinho começam vender produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos



Um grupo de 26 agricultores familiares, dos quais 63,38% são mulheres, que trabalham na produção de hortaliças, na Comunidade Olho D’água, no município de Nazarezinho, fizeram a primeira entrega de produção agrícola às entidades beneficiárias do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O contrato, no valor de R$ 144.447,39, tem duração de oito meses, para aquisição de um volume de 66 toneladas de produtos. 

Os agricultores familiares se comprometem a fornecer banana pacovan, batata-doce, abobrinha de leite e caboclo, alface, berinjela, cebolinha, feijão verde, limão, manga espada, maxixe, pimentão, quiabo e macaxeira. Outras comunidades rurais da região de Sousa estão sendo preparadas para também se tornarem fornecedoras do PAA, uma das quais com 70 agricultores familiares. 

Os agricultores de Olho D’água, a exemplo de outras comunidades, são orientados pela equipe de extensionistas de Nazarezinho e esta primeira entrega foi acompanhada pela equipe Regional da Emater-PB de Sousa, empresa integrante da Gestão Unificada – Emater/Emepa/Interpa. O coordenador regional Francisco de Assis Bernardino e a assessora regional Leidinha Mendes presenciaram o repasse dos produtos, destacando os avanços que vêm se verificando para consolidar a agricultura familiar na região. 

O total de produtos entregues na manhã de terça-feira (10) chegou a 1,5 toneladas de alimentos. Entre as entidades beneficiadas com os produtos da agricultura familiar da região, está a Cozinha do Sesc – Sousa, que faz parte  do Programa Mesa Brasil e a Cozinha Comunitária de Poço Dantas. 

“Historicamente ausente das políticas públicas, a comercialização da produção agrícola familiar sempre gerou frustração e desestímulo para os pequenos agricultores, com a  entrega, invariavelmente, a intermediários que, quando adquiriam suas colheitas, o faziam por preço vil”, comentou assessora regional da Emater-PB, Leidinha Mendes. 

No entendimento do extensionista Fabio Pereira, sozinho, o agricultor não poderá superar a dependência em relação ao atravessador. “Para a maioria dos agricultores familiares, um dos únicos caminhos para desenvolver um mínimo de autonomia na comercialização de sua produção é criar um processo de produção/beneficiamento e vendas em coletivo, utilizando principalmente com a venda institucional e políticas voltadas com este objetivo”, comentou. 

A criação do PAA foi um instrumento legal que representou um marco na política agrícola brasileira. Sua implementação revela, de forma inédita, a presença do Estado na comercialização da pequena produção familiar. Ao assegurar aos pequenos agricultores a aquisição de seus produtos, o governo transmite segurança e, como os preços são remuneradores, eles se sentem incentivados a produzir mais e melhor. 

“Com isto - e em articulação com outras ações - eleva-se significativamente o padrão de vida do agricultor e de sua família e promove-se o desenvolvimento sustentável nas áreas menos assistidas do meio rural”, comentou o técnico local da Emater, Aldo Cesar.

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